quinta-feira, 28 de junho de 2007

Poderia estar tatooado nos meus poros,

dentro daquelas noites rebeldes, onde eu podia te sentir respirar

enrolado no meu corpo.

Poderia ter vencido o tempo

o espaço que nos separava, e ter me feito menina no teu colo

Como me fez mulher em suas palavras.

Poderia ter me buscado na escola, me ensinado a dançar

me ensinado a beber, e o que fazer quando mestruar.

Poderia ter me ensinado a amar

misturado nossa cor,

sem ter que me machucar.

Poderia ter sido bom

passar a gistar da escuridão

e das lagrimas de Nina...

Mais foi em vão

Perdemos e ritmo e a rima.

O tempo passou,

e a saudade não termina.


Obrigado por ter nos abandonado!

"Sentir em nós ,
Sentir em nós
Uma razão
Para não ficarmos sós
E nesse abraço forte
Sentir o mar,
Na nossa voz,
Chorar como
quem sonha
Sempre navegar
Nas velas rubras deste amor
Ao longe a
barca louca perde o norte.

No teu olhar
Um espelho de água
A vida a navegar
Por entre o sonho e a mágoa
Sem um adeus sequer.
E mansamente,
Talvez no mar,
Eu feita espuma encontre o sol do teu olhar,
Vaga aonde leve, meu amor
Ao longe a barca nua a todo o pano."

Tentei de tudo pra que não fosse proisaco
mas talvez me fascine
teu modo sintetico de ser bárbaro.
Teu medo me excita os poros...
E fato de ser tão perdido,
tão falsamente seguro,
Há isso me fascina!
Me és tão cru. tão obvio...
que um dia temo me ser
apenas suscinto.

Obrigada por me deixar sempre
me alimentar de seu medo
me dá a insegurança de sua certeza
e a sua certeza insegura!
Obrigada por me fazer vacilar
me fazer escrever em nome de meus pentelhos
de fazer duvidar toda a minha inspirção,
confirmar minhas paixões definitivas,
e dentre delas saber que não é voce.
Obrigada por se encaixar perfeitamente no meu corpo.
compartilhar das ideias relevantes, e me inspirar indignação...
Tens tanta dúvida aos 32...
Que aos 24,
sinto plena a redenção!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Nunca vi tanta vida quanto agora a pouco, em uma samambaia
Lá estava ela furtiva, em pé...
Resistente a qualquer injustiça a que tenha sido exposta.
Mesmo sem água há vários dias ela sibilava beleza.
Parecia estar a salvo de emoções avassaladoras como a condição de si própria.
Parece racionalizar como qualquer um de nós,
Libertava emoções como se elas jamais se perdessem.
São suscetíveis a energias. Mas não morrem sem que possam renascer quando semeadas.
Prende-se a terra enquanto essa puder nutri-la,
Infértil solo a faz desfalecer, mas não a mata..
Não disfarça os próprios sentimentos, ao contrário, mostra-os em suas folhas...
Não se acovarda.
Mais que bela cor a das samambaias,
E vejam bem, são trepadeiras,
e só precisam da água da chuva.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Dias Transex

A ditadura das emoções lança nova moda!
Nada é mais de mais-valia do que exercer a liberdade prisional do sexo.
Não importa em que estatura encontra-se sua auto-baixa estima.
Existem em dias como hoje, estudiosos para dizer a despeito dessa questão o que há para ser dito, e buscam de fonte segura seus conceitos e aplicações;
do fundo da buceta de cada uma de nós.
Relaxem, meninas;
saibam contar os minutos do dia,
ponham em prática nosso terrível exercicio de ser mulherzinha, cubram-o de fetiches,
Pois assim eles farão questão de dizer que há sentimento quando intopem o depósito de filhos mortos e plastificados.
A felicidade do esfregaço que a pele deseja?
Guardem no fundo de seus úteros socados; para que eles ( os úteros) deixem de imaginar, que o cara ai do teu lado saberá que não é preciso de amor, quando se tem pesadêlos,
bastaria um abraço para que seu cuidado em não acorda-lo tivesse valido a pena.
Mas o sono profundo esporra em sua cara, e escarrece, que não adivinharia que bracos sonolentos em torno de sí, viriam a ser necessário, depois de tanta euforia.
Que o vicio do encaixe vale a pena, mesmo que não te encare, que olhe apenas para baixo,
talvez suas palavras sejam mais que necessárias para que se compreenda que são iguais como par e ímpar.
Detrás dos olhos, filtrados pela luz, fica embaçado o sorriso agradecido e terno, pelo carinho obrigatório que o contado velado tráz;
a perseverança por fundir-se depressa para que venha a recompensa.
Há tambem o respeito silencioso pelo direito ao não-me-toque, e o olhar desdenhoso que ignora as lágrimas, por horas, fio a fio, até que volte a compulsão por palma na palma, plano no plano,
lingua no céu, furia no glosso, avidez no suspiro e compreessão no segundo ato.
E lá na periferia da ignorância, onde se pode a toda hora ser rainha, esconder e perspicácia que o mundo ensina, mora o amor de altares, onde já se não ajoelha, nem zela.
Volte-se para dentro de seus grandes lábios e não deixe que ele torne-se moderno a ponto,
de abrir mãos do poder de pertencer-se,
aperte bem as coxas, assim teu volúvel útero não construirá o muro que separa as mulheres que se traem, das que fingem não se trair.
Foda-se, eu ganhei um esqueiro!

União de discursos insuportáveis

Estais a praticar as inverdades com teu público,
Na sedução de tua fidelidade cênica, nunca foste de outra maneira.
Atuando conforme tuas pretensões, tens teu próprio julgo.
Conclui em si a despeito de toda a filosofia da verdade.
Não passa de mera e empáfia cristã.
Crê o entendimento de toda dor, de toda cor,
Mas não pode as transfigurar em palavras.
Não compreendeste o que podê ouvir que do inferno jamais sairia, pois a ele já pertence.
Não aceito mas teu calvário sem fé,tuas injustiças, pois não se põe de pé,
E dela só se utiliza para coroar-te mártir.
Mártires crêem de forma divina, tu não crês em nada.
Esse não foi o mundo que lhe condenaste, mas a sua incompreensão para com ele.
Dele não pode sair, porque te atolas,
Sem ele não saberia viver porque o amas,
Ele a faz diferente, te aproxima falsamente dos seus, mas nunca intimamente.
Não posso mais com teus uivos para notar-te presente.
Não posso mais ausente estar e me sentir tão feliz.
Não posso deixar de ver-te ao longe, indo, e ter a alma mais leve.
Longe dos jugos de sua misericórdia,
De tua tola sapiência.
Seus falsos perdões, que distribuíste a esmo, e cobraste.
Escravizam, pois com hábeis mãos cobras cada vintém de teu recalque.
Tornaste para mim, um Deus.
Tirano, cruel, dionisíaca, possuidora de tua própria insalubridade.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Eu esqueço aniversários de pessoas que eu amo!

Na verdade é uma filosofia de vida.
Esquecer aniversários das pessoas que se ama ,
nada mais é do que secretamente dizer a elas,
que as considera tanto, que a vida realmente começa no dia em que as conhecemos.
( Caso não se lembre invente uma data!)
Venho observando que esquecer, faz parte as coisas realmente relevante.
Sempre esqueço minhas chaves de casa, ou de avisar a minha mãe que não volto pra casa.
Esqueço de pentear os cabelos quando tenho que estar apresentável, ou escovar os dentes antes de sair.
Esqueço de esquecer as mazelas da vida, ou do cara que faz qualquer uma virar os olhinhos.
Esqueço de ser gentil com pessoas que nada tem a ver com a tpm.
Esquecer faz parte do mais profundos sentimentos de todos os tempos.
Os grandes feitos humanos caem no esquecimento para entrarem na historia!
Na verdade as coisas nas quais me lembro, me pertubam!
Tem gente que bebe para esquecer,
fuma pra esquecer.
Agradece por esquecer.
mas os que esquecem simplesmente,
é de tanto se lembrar....
Não esqueci de você, mas por você,
de não te desejar um feliz aniversário
quando não sei ao certo de que esteve feliz desde que estabelceu-se neste mundo.
Não fico feliz pelo dia que nasceu
mas por estar intricicamente dentro de minha vida!
Feliz esquecimento pra voce!

A modalidade mais interessante da elouqüencia, é defitivamente a sutileza!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Pela janela se via as multidões
Com seus corações infláveis em punho
Distribuídos em shopping center para quem gastasse mais,
Com intuito de conquistar seus amores,
E passear com eles como se fossem troféus.
Nesse mundo de relações de plásticos.
E pêlos pubianos; conseguem mantêm as respectivas taxas de seratoninas
Moradores de rua dormiam abraçados, não disputavam vagas nas filas de motéis.
Nem mesmo em restaurantes requintados.
Unidos pelo calor do asfalto e pela miséria,
Em dias como este, vence o amor antiestético.,
Dependente de carência, o amor da necessidade.
No canto esquerdo do banco, com os olhos pregados na janela,
uma velha amiga balança,
Embalando seu amor pela visão ambulante.
A cor vermelha a deixava agitada,
E ela unia as mãos em um contado nervoso,
Seu rosto endurecia pala flacidez do amor que passava pelo vidro.
Estava longe de ser dela, tinha medo, pois bem sabe que o amor ensandece.
O sexo, não representa mais este belo sentimento, pouco ainda representa a atração;
Significa noitada bem sucedida, excesso de bebida e pro corpo diversão.
O dia seguinte, o inicio de um jogo, de extinguir a paixão ou de novo usar o corpo.
Em dias como este, os empresários vendem amor por todos os preços,
Unem casais que, determinados, querem namorar. Não importa se não existe o querer ou algo que os movam, mas o dia determina-se dos namorados e a tv vende celular mais barato.
O amor?
Restou para quem ficou da janela, vendo a imagem passar, de acordo com o transito engarrafado, como o amor...
Feliz Dia dos Descartados!
Feliz Dia dos Contemplados!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Análise Antropofágica dos Dias Atuais (Ou eles vão dominar o mundo!)


É sabido, que os povos massacrados retiram forças de seu infortúnio para reerguer um novo império.
Essa lógica me parece genial, se utilizar da comoção que o sentimento de “pena” traz em massa, e que facilmente consegue acometer qualquer individuo de boa fé.
Israel por exemplo, após a migração para a Palestina, durante o último século, atraídos pelo projeto de construir um Estado próprio e livre de perseguições; se utilizaram dos interesses Norte Americanos em colonizar territórios Árabe, motivado pelo potencial petrolífero daquelas terras . Não deu outra, colônias de Judeus com o apoio armado do Tio Sam, alastraram-se como formigas, desabrigando os palestinos. E a motivação israelense? Tomar de volta as terras nas quais os cristão os expulsaram, na década de 50, antes disto, ambas comunidades coabitavam bem, depois do Cristianismo, Santa guerra!
Interessante um pais de maioria populacional cristã (EUA), fomentar uma guerra de tomada territorial iniciada por cristãos e ainda criar uma nova guerra santa, dessa vez numa ode ao Deus Petróleo, à custa do penoso povo de Israel.
Eis a famosa diáspora!
O “ser digno de pena”, tem se mostrado absolutamente rentável (se não fosse o falso interesse por fazer “justiça” aos “ injustiçados judeus”, o tio Sam não teria desculpas pra começar a cutucar a Palestina) , principalmente quando se não é vitima de coisa alguma e mesmo assim faz-se de vitimado.
A quem a auto-estima não impede de transformar as mazelas em longas ladainhas, acrescidas de doses comensais de atenção, Parabéns!
Desconfio que essas pessoas são espertas, mais do que o resto da população. Suas persistentes reclamações constroem um escudo cercado de cuidados a serem tomados em relação a sua sensível fragilidade e forte capacidade de compreender; tornam-os convictos,firmes, titânicos, imutáveis. São, com ajuda do tempo, bem quisto, pois possuem inclinações para mártir e se esforçam para cativar.
Os que se dedicam a serem coitados, definitivamente nutrem-se pelo poder de adquirir fãs para o seu cartel de carências, visam através do imaginário relatar suas mazelas e tomar para si o império das insuperações. Necessitam de uma horda de súditos que não possuam tanta capacidade de ser sensível, esse, têm por obrigação ser indubitavelmente menos compreensíveis e altruístas que eles, ou pelo menos falar menos de si.
Cientistas de todo mundo, devem se preparar, para que justiça seja feita, dedicando-se , a criação de parâmetros qualitativos para o “poder de ser vítima”, espalhar a quem possuir esta dádiva entre os grupos sociais e fazer deles, lideres.
Que País é esse, onde os governantes não criam leis próprias para este seleto grupo de pseudo-pobres-coitados ?Que por direito deveriam ter um conjunto de leis que os contemplasse,garantindo sua integridade física, o exercício de não serem sempre compreensivo ( para não estressá-los), garantir a livre expressão de sua dor, e a exclusividade no que tange as mazelas do destino.
Para alguém com instinto de vitima, a solução é um grande problema, a atitude, um problema ainda maior; invalida toda sua luta para ser sofredor e pode vir a prejudicar sua imagem cuidadosamente articulada em prol de seu pleno estado de injustiçado, neste caso, é necessário maiores atenções à manutenção de seus grandes olhos, pois dizem por ai que são espelhos da alma.
Outro bom exemplo, tendo em vista as disparidades econômicas, representadas sobremaneira por organizações como G-8 e os paises que realizam empréstimos com o Banco Mundial e caminham encurralados pelo FMI. Os paises de terceiro mundo deveriam criar um bloco a favor de um plano de governo para fins de simular uma nação de pobres-coitados, isto envolve a extinção de carnavais, churrascos e festas; seria necessário um treinamento maciço para que todas as pessoas transpareçam que importam-se com as catástrofes sociais, haveria de ter a criação de cursos intensivos, para o exercício do relato incessante sobre as encalços da vida, os casais parariam de fazer amor para lamentarem juntos por qualquer coisa, crianças teriam de esquecer as lan-houses, play Stations e jogos no fim de semana, para lamentarem ser criança,; pinguços estariam proibidos de conversar fiado pelos bares, só os que alugam os garçons seriam aceitos.
O Ministério da Saúde, provávelmente acabaria com as ditas doenças somáticas que parecem não ter fim, são imunossupressoras do sistema imunológico e serve de trampolim oportunista para uma gama de doenças, seria facilmente solucionado, se lançassem uma mega-campanha para que cidadãos comuns tornassem lamentadores compulsivos, organizando grupos de ajuda para aqueles elementos que não tem paciência para lamentar, repartir ou escutar lamentações. Combateriam com sucesso os transtornos que a “auto-piedade” cria unida a uma " imagem de Ser forte”envolta por uma tênue fragilidade -contrapostos que torna tudo mais sedutor - exercidos com eficiência apenas, reintegro, por “ pseudo-penalizado pelo destino”. Acabariam as pandemias psicológicas que assolam as nações, criar-se-ia um sentimento de cuidados mútuos um para com os outros, verdades seriam obsoletas, sinceridades invariavelmente abolidas, e o direito a ficar zangado e descontar em quem não tem talento para a grande percepção do vitimado, assegurado por lei, em parágrafo único! Não podemos esquecer de um importante inciso, pois meu intuito é aniquilar a pseudo-injustiça criadas por esses indivíduos; é permitido, desde que se dê pela necessidade de competir com um possível chamariz de atenção, por quaisquer que seja o motivo, em face da insegurança quanto ao domínio e impermeabilidade quanto a imagem ou deturpação do status, quanto ao que é considerado conveniente, sendo imprescindível a relevância do local e ou indivíduos a quem no momento contextualizem a situação.
Prova consensual da integridade desta análise, pode ser constatada nos derradeiros exemplos que seguem abaixo:

  1. Hitler, um frustrado músico, depois de desistir das partituras, empenhou-se em convencer notória gama de pensadores a fim de implementar uma nova ordem, se utilizou do latente estado de baixa-auto estima da Alemanha derrotada na guerra e incinerou milhares de judeus, que no inicio da narrativa queriam mais era a tomada de terras Palestinas e hoje em dia com parcial sucesso neste intuito,desviam a água escassa para o lado judeu do território Palestino.
  2. O Papa atual fazendo jus a tradição da igreja católica, da janela de seu luxuoso quarto, no suntuoso vaticano, pede humildemente que os seqüestradores libertem seus seqüestrados, esperando que sejam tocados por ondas enormes da compreensão sempre suscitada pela instituição católica. Seus pequenos olhos comoventes, na posição de chefe religioso, comove com tanta benevolência.Só espero que os seqüestradores não dêem cabo a suas vitimas assim como a Aids fará com o decorrer das próximas décadas, quem sabe os seqüestradores não se regeneram e ao invés de seqüestrar, conveçam os sequestrados , a atenderem o Papa para que deixem usar camisinha também?

    Para os coitados, vos digo, que enquanto forem capazes de reclamar de tudo, viver com pena de si mesmo, inspirar a complacência alheia e apesar de tudo isso, continuarem inatingivelmente compreensivos e incompreendido;
    Serão dentre os homens, os herdeiros do universo!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Intercedido por Vós.

Quando que deixará de ser belo, nossos desmundos?
Nossa forma de falar em muitas, já pende diminuída.
Ora existem como água e óleo, nossas marcantes intercessões.
Ora extingue com sutileza nosso silêncioso entendimento.
Nunca fomos iguais, e nunca nos entendemos.
Penamos; ora em nosso silêncio, ora em silêncios próprios.
Oriúndos de difuso entendimento de si, e impressões de entendimento do todo,
Mas o pior são as pretensões.
Se o limite começasse e terminasse sem a pretensão do entendimento,
Poderíamos coexistir a conceber; apenas.
Sem disputas, recalques, tédio, códigos de conduta, coerência com as horas, cuidados dissecados, olhares apreendidos, posturas severamente defendidas; pra não sufocar;
Forma de lidar número 1,
Numero 2 ,
Número3,
Número 4,
Número 5,
Número 6,
Número 7,
Número 8,
Número 9.
Poderíamos falar abertamente sobre a ausência de cada um de nossos egos,
Sem duvidar do próprio caráter,
Sem necropsia de intenções,
Sem porquês retóricos,
Sem jogar na cara secretas deficiências...
E o por quê ? Queres as minhas?
Sem o falso acordo com as manias.
Sem coroações Napoleônicas, e razões caolhas.
Sem garras pra uma defesa surpresa que possa vir a surgir...
Jaz desalinhada compreensão do que um dia atou esses laços,
Por onde se arrastam antigas alegorias e nenhuma vontade de refazer as fantasias.
Foram belos carnavais, agora mortos por montanhas de desmotivações.
O luto segue mudo, consentido e respeitoso.
O voto segue opaco, eterno e velado.
E a tentativa de que torne cego o que não é resignado.
Foi intercedido pelo tempo, impreterivelmente implacável.

sábado, 2 de junho de 2007

Balanço do Sucesso da campanha: Ô Erva doce, cadê voce?

A indiretoria da campanha: Ô Erva doce cadê voce?
Se sente lisongeada com quase total ausência dos que, nessa jornada colaboraram com suas palavras de louça ou paternas, aderindo a nossa vil campanha.
A nossos não leitores, venho ao nosso impopuloso público, anunciar o fim da campanha tão bem sucedida. Não seria possivel, sem a ausência ou quase nenhuma participação de voces, posto que nossa doce erva retornou um pouco mais raivosa.

Se/quando necessário nos pronunciaremos!

Agradecidos, Atenciosamente.
InDiretoria da Campanha: Ô Erva doce, cade voce?

Faças o que quiseres, mas depois agüenta, porra!

Esqueça essa resposta, é absolutamente contraposta ao comentário que vós micê faz sobre: "deixe as coisas nas entrelinhas," acho que vossa mercê teve um momento de mais pura sinceridade para consigo, para com ele, e para com a torcida do flamengo...
Também acho farçante esse papo de sexo, amizade e amor, da sua parte, apenas.
Me parece que vossa mercê procura o erro, e ao não achar inventa, não o vi lhe chamando de puta, somente quando vossa mercê se coloca dessa forma, no diálogo ( que ainda não enviou espero eu) .
Acredito que a proposta dele é clara, e vossa mercê a desvirtua, acharca, quando é a situação que a tempos deseja, não por ele... .pois bem.
Respeitou piedosamente os sentimentos de um colorista pão -com -ovo, burro, brega,cristão e não dá credibilidade ao Suplicy?
Porque?
Tem medo das proporções que esse seu nada, pode vir a tomar?
Creio que trata-se de uma nova proposta, de um metiê no qual nunca esteve inserida, isso te assusta, porque não existe:

  1. endereço fixo,
  2. insensibilidade inerente do virtualismo,
  3. noites de RPG,
  4. brigas por beber demais,
  5. eminência de toco por ser legal demais ou de menos,
  6. mau-humor matinal,
  7. pouco ou nenhum senso artístico,
  8. sexo descompromissado apesar das aparências.


Há um rapaz que encherga a deselegância factual de tua atitude impulsiva, aceita a proposta (apesar de não entender bem) nas entrelinhas, e esbabacado limita-se a tomar uma cerveja no bar da esquina com outra prodiga expectadora, onde poderia pelo menos falar dos infortúnios da vida; mais limita-se em repassar os fatos verbalmente e os colocar de forma a respeitar a escolha no momento em que a nova ordem das coisas, não dependeria mais dele.
Quando li esse desterroso relato, me senti como assistindo um Allegro tocado em ritmo de marcha fúnebre, absolutamente patético, simplesmente pela forma, não por ser Allegro ou fúnebre em sí.
Não existe consistência em nenhum fonema das palavras que me excitaste a pôr os olhos, não passa veracidade alguma, alcança o limbo e lá se desfaz.
Não se meta na moda dos" é cafejeste que elas gostam mais" - nessa estória as mocinhas já sabem que precisam acreditar nas mudanças, mas se foderão no final, faz parte acreditar; apenas acreditar.
Muita demagogia musical e pouquíssima prática, o que tem-se a ganhar são:

9. noites ou dias mais agradáveis - essa moda de aderência instantânea dos tempos modernos tornou-se por demais banal, metálica e gélida.
Ganhará também:

10. mais tempo nesse fedentina velhaca, fedendo a naftalina e remédios cicatrizantes em efusão feito de dicas populares,

11. total rabugência,

12. ditadura do alcóol para esterelizar,

13. lustrar blindex pós-banho,

14. não usar cebola nas comidas feitas da conciência de ter participação no bem estar geral;

Seguirá atolando entre cobertas para solteiros e supérfulos em demasia, ganhará mais varizes nas pernas, manchas na pele e ressecamento labial, além dos roupantes de fissuras noturnas pelo submundo, bebidas baratas, e mais bocas desdenhadas depois.
Só as coisas elementares das relações te encantam agora? Como esfregar uma mocréia sem graça, na sua cara, assim que vós micê se propõem a apostar de forma entusiasta em algum sentimento tátil? Bem comédia da vida privada, hoje em dia; piadinha usada muitas vezes e que caíram em desuso.

Me parece que te encantam papos fortúitos que só são possíveis de acordo com o momento virtual, na conotação do agora; faça-me o favor, isso é um ciclo vicioso e esquizofrênico, obsessivo e compulsivo, não abuse das inclinações para tal enfermidade, possuis traços genéticos!

Essa velha personagem, que não se relaciona, trepa sem amor ou por amor próprio, escolhe os machos como aranhas armadeiras, já era!.Torna-se cada vez mais fancha, recalcada e puta.

Voto na Capitu!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Caraca! Não somos mulheres "pra namorar", quem dirá "pra casar"

Porque mulher “pra namorar”... :

- Não fica, três dias sem tomar banho usando a mesma a roupa, assistindo de madrugada a reprise de Rock e Gol de Segunda-Feira, jogadona no sofá, peidando em baixo das cobertas.
- Não sai do bar às sete horas da matina, no melhor estilo balão – indo aonde o vento levar – abraçada às amigas, cantando Druken Sailors.
- Não acorda pintada de batom, com cabelo em pé, pé imundo, no meio de uma casa tão imunda quanto, após a última bebedeira e abre uma cerveja, pra pensar melhor.
- Não coça a bunda quando acorda.
- Não tem conta nos mais bem freqüentados pés-sujos, botecos e afins.
- Não é levada até o ponto de ônibus pelo caridoso garçom do bar em que estava enchendo a cara.
- Não é levada pra casa de carro pelo dono do bar.
- Não ganha caixa de cerveja após vencer aposta feita com o dono do bar.
- Não ganha torresmo, nem chiclete, nem salaminho no bar.
- Não joga sinuca, purrinha e buraco. Ou, se joga, não ganha.
- Não dá balão no ônibus.
- Não tem um monte de estórias infames pra contar.
- Não larga a casa bagunçada do jeito que está e senta pra beber vinho com as amigas.
- Não abre a garrafa de vinho com uma faca e depois joga fora garrafa, faca e tudo o mais, porque não conseguiu soltar a faca da rolha.
- Não entra todo dia de manhã na sala errada na faculdade.
- Não entra no carro do Cláudio Zóli e fala pra ele pôr qualquer cd, menos Cláudio Zóli.
- Não vende na rua as caixas de bombom que acabou de ganhar da avó, pra beber, e pensa: Já que ela não me deu dinheiro, o jeito é se virar...
- Não é chamada carinhosamente de Kamikaze pelo pessoal do movimento.
- Não derruba a tina e inunda a casa da amiga. Amiga esta, que, logo após o episódio, passa a mão em um garrafão de cinco litros de vinho e se auto expulsa da própria casa.
- Não vai de pijama ao posto de gasolina comprar cigarros, só porque acordou no meio da noite com vontade de fumar.
- Não quebra o aparelho auditivo de um surdinho, dando um telefone nele.
- Não quebra o dente dos outros no bebedouro, dando um belíssimo pescotapa.
- Não queima o decodificador da TVA da vizinha tentando fazer uma gambiarra.
- Não vai até a casa de câmbio trocar o único dinheiro que possui – uma nota de dois dólares, lembrança de uma tia – para poder comprar cigarros.
- Não fica três anos sem documentos e mesmo assim consegue se matricular em faculdade, votar, se inscrever em concurso público, comprar passagem aérea e trabalhar com carteira assinada.
- Não se joga do palco.
- Não esvazia o cinzeiro na janela.
- Não muda de idéia tão rápido.
- Não vomita na janela para não acordar a mãe, ao chegar trêbada em casa.
- Não dorme na escada do prédio para não acordar o pai, pelo mesmo motivo acima.
- Não pergunta pra mãe, durante o café da manhã, se chegou muito bêbada na noite anterior.
- Não cai de bêbada no Natal, na festa de quinze anos de uma amiga...
- Não cai de bêbada com tanta freqüência. Hehehe
- Não bebe Dreher com um cara que acabou de conhecer, às oito da manhã.
- Não bebe Dreher porque acabou de ler um excelente livro.
- Não têm amigos que ligam de madrugada para convidá-la para beber.
- Não têm amigos que oferecem cerveja após ela sair do coma etílico.
- Não volta pra casa sem peças íntimas.
- Volta pra casa e não fica desaparecida por quatro dias.
- Não faz tantas surpresas (boas ou ruins) como nós.
- Não é tão simpática, carismática e cara-de-pau como nós.
- Não deixa tanta saudade quando vai embora.