segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Aos meus amigos

Não é por nada não, mas gostaria de falar dos meus amigos. Não é nada pessoal com quem não o é mas me deu uma vontade de botar pra fora algumas coisas, mesmo sabendo que a maioria deles não vai ler isso. Mas quem for ler vai saber ou confirmar a importância que representa os meus amigos pra mim. Não to nem aí se esse texto vai ficar piegas, sem graça, meloso, tosco. To cagando! Eu sou assim!
Uma dessas é uma pessoa incrível, ta sempre disposta a me ajudar e cuidar de mim, mesmo que essa ajuda venha acompanhada de uns tapas e muito esporro, é daquelas que você procura quando quer ouvir as verdades mais dolorosas e os melhores elogios; uma outra eu nem sei porque ainda a considero minha amiga, talvez por eu não ter vergonha na cara, por ela representar muitas coisas boas pra mim, e por ela ser tão doce quando quer; tem uma que ótima, irritantemente feliz, sempre saltitante, um saco, mas não tem como não gostar de uma pessoa que ta sempre querendo te colocar pra cima; tem um que nunca me deixa muito claro o quanto ele gosta de mim, mas ele me traz café e faz piada e no fundo no fundo eu sei que representamos um pro outro uma das partes mais bonitas da nossa pequena história; tem uma outra que nossa amizade veio de um tempo em que nem sabíamos direito quem éramos (como se soubéssemos disso agora, mas tudo bem) e já nos gostávamos tanto que suportamos coisas que poucas pessoas suportariam, só pessoas fortes como ela e eu me inspiro nisso para suportar o aparentemente insuportável; também já fiz amizade com a pessoa mais diferente de mim que eu já conheci, não faço idéia como ficamos amigas, e pela quantidade de brigas ainda não sei como continuamos sendo, mas eu descobri que tem pessoas que entram na nossa vida e se tornam tão importantes que não carece de explicação; uma resolveu morar longe e levar consigo minha fonte inesgotável de gargalhadas, só de falar oi com ela eu ja to rindo, tudo bem, é fácil me fazer rir mas ela é especialista nisso, e todo mundo sabe que as vezes tudo que você precisa é de uma boa gargalhada; a minha mais recente conquista também mora longe a beça mas de vez em quando aparece por aqui para nos contagiar com suas confetes e serpentinas.

É eu tenho vários amigos, e é claro que o que eu disse aqui é muito pouco perto do que eles representam p mim, mas eu senti muita vontade de falar alguma coisa pra alguns deles, alguns eu nem falei aqui...
Assim também é obvio que eles vão me decepcionar um dia, assim como eu posso decepcioná-los. Podemos nos pedir desculpas ou não. Eu vou reclamar claro, mas nada do que foi feito será apagado. Nem as coisas ruins e muito menos as coisas boas.
E eu preciso falar mais uma coisa: eu amo vocês, cara!!!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Nova Revolução Francesa

Bom, o negócio é o seguinte, descobri nas minha fuxicações uma coisa muito boa mesmo e gostaria de compartilhar com todos os queridos não-leitores deste estimado blog e como nossas ilustríssimas ervas estão em repouso no momento acho que elas não vão se importar em compartilhar o espaço com pessoas tão talentosas quanto elas. Então, vamos lá:


Hand Written,
Hand Made

Palavras feitas a mão

Carmen Lemarck


A vida em suspensão: elétrons que vagam sem núcleo, que não se atraem nem se repelem. Um breve pulsar me leva ao centro da terra, onde tudo é inóspito e frio, onde talvez eu more, no escuro veio da raiz. Há água em abundância, porém no mais terrível estado da matéria: o que não pode ser bebido nem respirado, o mais difícil pra mim, o que tem que ser mastigado, deglutido, engolido. Não gosto de mastigar, prefiro sempre sorver e respirar.

Gosto de deitar na areia e ouvir a respiração dos siris, cavando nas profundezas, e sentir medo de ter o tímpano arrancado por uma pinça afiada. E cavar a terra e encontrar as minhocas, não sei como conseguem viver com a responsabilidade de fazer a terra respirar. São esses pequenos seres que fazem o mundo respirar. No meu mundo esses seres foram extintos, se solidificaram depois da última era glacial.


Os seres do movimento foram aprisionados dentro das pedras de gelo, talvez eles ressurjam depois que o aquecimento global borbulhar os mares congelados da terra. Mas agora, lá no veio da raiz, a água só se solidifica. Não há mais terra nem mar, só gelo, distante e frio gelo. Os siris não pinçaram meus tímpanos e não há mais tímpanos pra pinçar: estou surda ou desaprendi a escutar.


A tartaruga quando entra no casco, o avestruz quando enfia a cabeça na terra, eu quando fecho os olhos, tampo os ouvidos e não respiro por alguns minutos: somos todos abstrações do mundo, negações da existência, desistências da vida.


Um tubarão pré-histórico e incrível saiu das profundezas do oceano pra morrer na superfície. Só morrendo se alcança a superfície? Queria alcançar a superfície antes... Por que o segredo do mundo se esconde no profundo oceano? Pra que se quer mesmo saber o segredo das coisas, o que vem antes, a coisa primeira? Queria ser mais gaivota e menos concha. Queria ter mais bordas, mais beiras.


O começo da coisa primeira me parece tão óbvia quanto estar no útero, a consciência dissipada na água, a idéia do feto de ser mãe, placenta e filho, tudo ao mesmo tempo, sem saber o que é tudo. É uma idéia de feto que nem é mesmo idéia, porque ainda não existe a idéia da idéia. Nascer é a primeira transgressão e o primeiro aprisionamento. Transgride-se a ilusão de comunhão do feto e passa-se a condição de aprisionamento do indivíduo único. A consciência vai pro aquário onde não nadam os peixes. A possibilidade de ser e saber tudo, e a fatalidade de não capturar nada.Nasce-se porque se tem que nascer, o parto é sangue, é pranto, é suor, nasce-se forçado.


Nascer é até fácil, difícil é permanecer nascido. Difícil é quebrar a casca do ovo, bicada por bicada, difícil é comer a seda do casulo, mordida por mordida, e nascer com asas moles de manteiga. Difícil é transpor a barreira dos elementos, viver onde se é estranho. Permanecer é fácil, difícil é transcender.


Quero sentir de novo o gosto fresco da primeira gota de leite. Eu, que já tinha nove meses de velhice uterina e outros infinitos anos moleculares; eu, que quase morro asfixiada antes de nascer; eu, que tomei fôlego e consegui sentir o frescor da primeira gota de leite quente, quero, depois de uns tantos anos de terra, sentir de novo o frescor da gota de vida primordial. Quero o primeiro respiro, o primeiro choro, o primeiro sorriso. Quero ver a flor pela primeira vez. Quero olhar o mundo com a mesma surpresa e estupefação de quem acaba de nascer.
Bom, por enquanto é isso, mas quem quiser mais: http://indignissimoser.blogspot.com/

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Cri, cri, cri...

terça-feira, 10 de junho de 2008

O silêncio que precede o fim ( ou O início do fim)

No inicio era, como sempre, apenas o silêncio. Era quentinho e confortável lá dentro, as vezes ouvia um ou outro som, mas não se incomodava muito, quando incomodava remexia-se até que cessasse. Muitas dessas vezes o som era deveras agradável, como um afago, se soubesse o que era um afago. Ficou um bom tempo por ali, até que o espaço começou a não ser mais tão confortável quanto era antes, remexia-se procurando aquela posição que antes fora tão fácil e nada, até que de repente avistou um espaço e pensou: por ali! E foi. Mas foi difícil, o caminho era bem apertado, mas de alguma forma sabia que quando chegasse onde queria seria melhor, foi aí que algo o pegou de forma violenta, sentindo muito frio, não resistiu e chorou, foi coberto e acalentado e até que ficou um pouco mais tolerável. Mas mesmo assim preferia antes, quis voltar mas não podia, já era tarde. Nasceu!

domingo, 1 de junho de 2008

Todos os dias de Maio

Maio, foi o mês da erva sozinha.
Regina da graça que desgraça te conduz?
Será o som ermo do vazio?
Ou as palavras que não te vem a luz?
Regina que tão só aprendeu a rota,
que derrota tens a se vangloriar?
Se de triste, os caminhos ganham flores.
Se Deus gosta, de dos triste enfeitar-se.
Que Maria foi você no mês de maio?
Que Regina foi você a florear?
De que pranto foi regado o seu orvalho?
De que merda foi seu solo a sustentar?
De que seiva alimentou-se gentil carvalho?
De que pedra pôs-se em pé a sustentar?
Se te deixa a noite um caralho,
perdoe a suja boca,
mas alguem tem que falar.

Nós mulheres e a merda das calcinhas

São elas nossas rivais.
Malditas calcinhas de merdas.
maldita mania de ter inimigos!
Hoje existe calcinhas para transar com amigos.
Calcinhas pra pretendentes antigos.
Calcinhas para confraternizar regras.
Calcinhas e chocolates.
Calcinhas de biscates
Calcinhas que determinam que você é!
Calcinhas que desrespeitam sua língua.
Calcinhas que te qualificam boa moça.
Como podem ignorar as calcinhas?
Ora guardam intenções,
ora guardam vaginas
Ora guardam redenções
ora Messalina.
Calcinhas,termómetros do amor!
Em dias frios róseas com odor;
em dias quentes quem se lembra de vocês?
Calcinhas quando pedem um vinho!
Geralmente numa cozinha gelada,
ou com a compreenção de calcinhas amigas!
Calcinhas o que fizeram ?
Deixaram-as de lado,
limitadas as intenções do preto pra fuder.
Calcinhas o que fizeram de nós?
Hoje vocês custam alguns centavos,
e nós ainda escravas de vocês!

" Quanto vale ou é por quilo?" A vida imitando a arte

Não há nada de simples ser cético. Pois sempre existirá inclinações a crença alheia.
Ser cético demanda posturas legitimamente fundamentalistas!
De nada me serve o niilismo se o que se sente faz-se sagrado, secreto e segregado.
De onde perde-se de si quando nada fora seu?
Construi fundas fendas em chão areola vagabunda, e a cada dia procuro achar, mas sem reconhecer
Que hora do dia bater no peito e dizer: Fui eu?
Posso justificar,
crise dos 25, 15, 50, 75....
Ser humano, ser justificativas.
Os bons nisso são os que lidam bem em ser hipócritas.
Registrar por exemplo, pura invenção do diabo!
Se não registrássemos , deixar gravado não seria possível.
E possivelmente permaneceríamos imersos em expectativas rarefeitas
Diabo, esse dorme ao lado de Deus.
A molécula que gera a ênfase sedutora de Deus,
é o diabo ora bolas!
O diabo inspirou neuroses, neurociência, e a divindade do entendimento.
Do mais simples ao complicado.
Do mais complexos e inebriantes recados,
estava um a direita e um a esquerda.
Dois diabos.
Um eram as palavras, o outro era eu!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Tirando o meu da reta 2 !

Hoje faz um mês que ninguém aparece por aqui! Quando entrei até ouvi o som dos grilos, entediados com a pasmaceira: cri cri cri! Até os nossos amigos da tv de LCD nos abandonaram! Coisa horrível...O que será isso? Falta de tempo das Ervas? Falta de iluminamentos? Falta de consideração? Não sei....
E o Dr Saccharomyces que prometeu um estudo super interessante há um tempão e até agora nada! Assim fica difícil...
Eu também não tenho nada para dizer, por isso digo!
E resolvi aparecer também porque andei recebendo reclamações! É queridas, reclamações!! Dos nossos não-leitores! Me pararam na rua, me descobriram em vários lugares e estão reenvindicando a nossa volta, senão vão parar a cidade com um mega panelaço, paralisação de suas atividades profissionais, greve, piquete e tudo mais!! Podem acreditar! É por isso que vim avisa-las que estamos colocando em risco a nossa sociedade! Imagina o caos! E vocês não gostam do caos, não é?
Então decidi dar as caras e falar esse monte de abobrinha para acalma-los por um tempo e tentar fazer com que eles me deixem em paz em pouquinho! Agora é a vez de vocês! Então vamos lá, arregacem as mangas, acendam um cigarro e se necessário for, abram uma garrafa! De preferência com abridor certo!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Tirando o meu da reta!

Bom, já que ninguém aparece por aqui há quase um mês eu resolvi dar o ar da graça! A fim de não deixar nossos não leitores se sentindo abandonados e quase órfãos. Mesmo não tendo nada para dizer para vocês. Imagina o trabalho que não vão dar para os seus analistas se alguém não aparecer por aqui de vez em quando!
Podem até achar que é algum tipo de represália ao Dr. Saccharomyces, já que desde que resolveu aceitar o convite do el Comandante para assumir seu cargo não deu mais as caras por aqui nos deixando à Deus dará!! Imagina que se ficaríamos indignadas, revoltadas, imensamente irritadas, completamente enlouquecidas ( já que o prazo das receitas médicas expirou!), grande injustiça achar isso!
Afinal quem se importa com algumas pequenas coisas do nosso cotidiano surreal, como pessoas que tacam crianças pelas janelas ( quem tem irmão mais novo e nunca pensou nisso que atire a primeira criança, digo, pedra!), ou crianças que matam adultos fortes e saudáveis com 20 tiros ( quem tem irmão mais velho...), ou quem sabe ainda ex-namorados psicóticos que tentam matar aquelas que um dia disseram amar (bom, aí já é outra história...)!!
Quem se importa com essas coisas hoje em dia?
Eu é que não.




sexta-feira, 14 de março de 2008

Homônimos Homófonos

Disparem bombardeios adrenérgicos,
contração num baque seco, farsante.

Olhos microscópicos capturam,
potencial de fuga e ação.

Motoneurônios em geração
anabólicas ou exergônicas, tanto faz.

Estável por ressonância ou oscilando?
Quebra tudo, associando armazenamentos.

Energia química,
sem padrões de nomenclatura, que em síntese, culmina reações salivares.

Primeira instância.
complexas e alimentares.

Ligações estruturais destruídas,
descendo de maior absorção.
Possivelmente transportando especificidades,
doces sufixos de moléculas transportadas,
difunções suculentas para sentir-se leve.

Tendências as cenas ridículas,
intimidades que destroem as relações,
mutualidade excitatória entre os sexos,
extra-locações de gradientes.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Nota Mortuária

A morte pode virar um espetáculo, quando se almeja o papel principal, assim que ela sai de cena para quem tem inclinações para exerce-la, a viuvez. Seu luto traz o mistério e o respeito sensual das notáveis damas antigas, do guardar-se feminino, respeitoso e repletos de curvas na imaginação dos homens. Fazia das mulheres resolutas, sem empunhar uma espada, as transformavam em galeigas guerreiras, de lágrimas duras, ou sensíveis damas, que em cada tempo amortizado necessitaria de sua corte,
para aparar sua dor maior
justificada por seu convívio maior
por sua apatia maior,

Mesmo que ninguém lembrasse dos feitos, da beleza, da luz ou do gosto e dos momentos especiais e pessoais, do antes vivo, agora morto.
Aquele amigo, boa gente, que até da viuva já se desfizera antes da fatalidade, já não tinha lá os mesmos caminhos; embora fosse em tragetória, terno, apaixonado e apaixonante, por sua antiga senhora. Foi um choque pra todos.
Mas a viuva ora veja, não larga de seu pé, exige amigos fardados, anos a fio, para celebra-la em sua lutuosa data, não mais do morto;
Dela!
Que faz tanta questão de apagar a alegria do finado amigo, que até se inimigo fosse, não gostaria certamente de tanta repreensão para com seus amigos. Se não foi ele mais fanfarrão como aos amigos que fez questão de ter, foi porque não pode sê-lo, foi porque enquanto deveria compartilhar conosco precisava ganhar o pão.E porque foi capaz de perdoar o imperdoável.

Desde de Nelson Rodrigues, as mais interessantes figuras não estavam nas cenas de crime, nos episódios de inacreditáveis fatos comportamentais, mas na louca obsessão, motivadas pelo amor, pela dor, pela feia, pela beleza, por todo excesso e essencialmente por sentimentos como velhos medo de pôr a cara pra fora.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Edemas

Até as mais débeis mentais,
tem em si mais valorosos eus liricos!
Abandonam sempre certa hora a menina sonhadora,
Daquelas pobres que ainda apaixonam-se pelo homem estranho da tv....
vendo neles o que vê em cada pedaço do que foi seu.

Porem foi só de passagem,
em algum devaneio sexual onde é claro,
ela não serve pra ninguém.
Será que a todo tempo se engana?
Que nao passa de mais uma fêmea tacanha?
de menores sentidos
de maiores extintos...
Se enganaria tanto tempo,
se não escondesse a pobreza que tem em alma?

Ah!Quantos valores sem fé!
Se assim ela é, que apodreça calada.
Ah! Quanta maneira errada,
de se ver ora bela, ora putrificada.

As imagens parece dela rir,
estampando seu próprio por vir
Ora pela manha, ora na madrugada.

Ah mais que belo final,
se não acha banal,
Por que está tão machucada?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Nota Urgente

Por causa dos recentes acontecimentos históricos, fui convidado por meu amigo-paciente Fidel, a substitui-lo;dada a envergadura de meu perfil, que segundo Fidel. seria capaz de tornar ainda melhor e mais acentuadas suas convicções, sendo eu o único a receber tal proposta, ainda dentro das comódices do regime.
Por perceber a impossibilidade de manter meu compromisso para com esse blog, tomo a rara postura, por parte de minha pessoa de ser democratico. Minha decisão dependerá então da opinião de minhas queridas Ervas, deixando claro que não tenho a intenção de desmerecer o espaço a mim dado aqui. Peço que se pronunciem a fim de auxiliarem- me neste decisão.
Grato
Dr. Sacharomyces Cerevices

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Marco histórico, Fidel : Ervas S/A como eu.

Terça-feira de 2008, data em que um estadista, renuncia seu trono, digo, mandato, a favor de sua prejudicada saúde, possível morte, ou sei lá as verdadeiras razões. Era fiel ao que acreditava ser, "uma nação soberana", ou será Fidel, fidelíssimo a suas próprias convicções nacionalistas?
Muito provavelmente, cria que o povo em sua vã sabedoria, não poderia conduzir sua economia, quando não pode relativizar a importância entre um Nike e seu sistema de saúde publica.
Antes que eu nascesse, Fidel era convicto que mãos de ferro são necessárias para tornar sua casa digna de respeito, deve ter sido criado por minha avó ou mãe, que não deixaram de ter razão em seu implacável autoritarismo, eis me aqui, viva e com alguma vergonha na cara. Também como elas, ele falava horas a fio, sem ser interrompido, numa espetacular capacidade, para trazer o mais profundo sono em seus ouvintes, estes com suas paciências fortemente guardadas, por seu fiel exército de militares estáticos.
Não abriu mão para os irritantes americanos, assim como eu irritada ficava quando as matriarcas de minha familia, negavam-se a me dar aqueles brinquedos caros, ou um lanche automatizado, naquela agradável época do colegial. Hoje agradeço, poderia ser portadora de hipertiroidismo, com todos aqueles hormônios.
E falam da pobreza em seu País, como se fosse possível não ter algum tipo de pobreza em qualquer Pais ou ser humano que seja, e não repetem por ai que americanos pobres; agora barganham suas casas para a previdência, ou que americanos negros são assistidos da janela do hotel por um presidente covarde, que até então só os deu migalhas.
Então provavelmente se perguntarão: Então por que diabos tantos cidadãos de Cuba se mandam de seu pais?
Para serem chamados de porcos cubanos até nos filmes de sessão da tarde, para serem simpatizantes de terroristas, para lancharem no Mac Donald, ganhar em dolar para traficar armas e drogas, morar em lugares abastardos em comunidades onde possam falar castelhano, aumentar a população pobre da terrinha do Tio Sam ou participarem como coadjuvantes em musicais no cinema e ser o personagem que dá o tempero suingado ao hip hop dos atores principais.
Segundo a narrativa do então deprimente Jabor: De armas em punho, Havana adentra , Che,Luz Del Fuego, e Fidel, eram o sonho juvenil, salvariam o socialismo. Não foi só a revolução de costumes dos anos 60 , nem a falta de liberdade, que faz do senso comum medíocre nos dias de hoje; kubanacan não é realmente a pachanga que pretendia-se, mas o que acabou não foi" a crença do desejo puro de um sujeito, que acreditou poder mudar a vida", nem" o sonho um romantico." exterminado; o que acabou, e a muito tempo, foi o bom senso, de nações que como a nossa, esquece a própria história, e valoriza as superficialidades.
Quando lá, em Guantanamo, os americanos tomarem a coragem para espantar a sombra de Fidel, aqui estaremos totalmente colonizados, aturdidos com nossos Adidas, fones de ouvidos e opiniões baratas.
Fidel, mamãe e vovó, quando se forem, estejam de bruços!
Ela me aparece, logo atrás da desilusão,
sua textura é veludo, sua voz é tranqüila.
Ela, quente como marcador de gado
deixa qualquer sujeito gago, faz do peito vil reinado.
Ela sinuosa, é elegante, alta gaba ser única,
mas temida que desejada,
mais toca do que é tocada.
Pra ela, as mais ressoantes canções foram escritas.
A Historia, tem em si sua marca.
As lágrimas sempre enfeitam sua chegada.

Ela é dona, dos mais belos adornos da dor.
Nunca tem pressa, e alguns por ela esperam toda a vida.
É nodal de tal forma a ser dramática,
e para os dramáticos de qualquer forma é bem-vinda.
Antes que ela chegue, nem sempre as coisas tem sentindo.
quando se vai , todo mistério vai consigo.
Nada explica, e silencia toda duvida.
Cultuada, é fogo, é furiosa tempestade.
plantada no chão, guarda tenra saudade.
Vem do começo,mas é o fim de toda verdade.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A Bandeira

Era cedo, não marcavam sete horas no relógio da Central e a Cidade Maravilhosa já estava às pressas. No alto de um prédio uma bandeira. Bandeira nossa, que acostumamos a dizer verde-amarela.

As pessoas bem-vestidas, ternos de risca e gravatas contrastantes com camisas secas, caminhavam a passos largos e velozes para mais um dia de trabalho. Aos seus passos entreolhavam-se na praça e tinham medo. No alto de um prédio uma bandeira. Bandeira deles, que já era apenas verde.

As pessoas mal-vestidas, deitadas no banco e de consciência seca, durmiam na praça em sono profundo para mais um dia de amargura. Em seus sonhos eles tinham medo. No alto de um prédio uma bandeira. Bandeira vossa, que já não se sabia a cor.

O piquete com as vozes tomam a praça, protestavam contra as injustiças. O medo era real. No alto do piquete uma bandeira. Bandeira nossa, preta.


Por Chambinho Tennenbaum.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Quarta-Feira de Cinzas

Outro dia de insônia: a tristeza é realmente senhora. Do carnaval, agora, não restam nem as cinzas; só um resto de pó de confete, um último brilho de purpurina. Hoje lavei a colombina e o vermelho dos paetês desbotou, ficou quase com anemia. A tristeza dos paetês desbotados que eu coleciono desde criança, um dia eles vão para um quadro ou coisa assim. Olho minha colombina estendida no varal, ao lado da Carmem Miranda, da palhaça, da joaninha... da melancia não sobrou nenhum caroço... Lembro que não tem nem mais pierrô, nem arlequim, agora tudo é chato de novo, casa, faculdade, viajar e fazer comida... E uma espécie de marido pós-moderno. Tenho que expulsar os inquilinos da pensão do coração, agora o quarto tem que ser só pra um. Quem foi o muquirana que inventou a monogamia mesmo, hein?
Miss simpatia despede-se da faixa: volto a ser chata e ranzinza, ninguém mais pode olhar pra mim. O riso solto e fácil vai voltar pra cadeia de novo e ano que vem, se deus Baco quiser, irá ser solto – por uma semana e um pouco mais, graças a ele carnaval não é mais só quatro dias. Meu bando despede-se, debanda; nossos personagens que são tão, tão amigos no carnaval, agora quase nunca se encontram. Eu sou ovelha roxa de bolinha amarela, totalmente desgarrada. E volta-se a falar sobre as mesmas mazelas, o mesmo triste fim de Policarpo Quaresma.
Triste a vida ser a maior parte do ano quarta-feira de cinzas. Eu me escondi num pano de guardar confetes. Mas ainda tem um pouquinho de purpurina lá, bem no porão de mim.


Por Heleninha Berenguela

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Olá!! Antes de mais nada, gostaria de dizer que fiquei verdadeiramente lisonjeada com o convite para participar desse ilusório blog. E apreensiva.
Lisonjeada pois admiro o talento literário de minhas companheiras ervas.
E apreensiva por não possuir o mesmo talento, mas creio que os seus, agora nossos, não-leitores não vão se importar muito com esse mero detalhe. Ah, e morro de medo do Dr. Saccharomyces. Pronto falei!
Bom, como já foi dito por Solange ( aliás, muito obrigada pelo opulentíssima!!) por questões técnicas não darei o meu ar na frequência em que gostaria, mas sempre que puder estarei por aqui!
Até!!!


terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Campanha: Ô Erva da Graça dê o ar de sua graça!

Após os apelos e piadas insistentes sobre um ausente talento literário, a Ervas S/A vem oferecer o espaço das lamúrias, moderado por nossa opulentíssima parenta Erva-da-Graça, que parece ter sido abduzida. Sabemos que sua colaboração não será tão presente por questões técnicas, mas esperamos que seu "trabalho" seja realizado com a destreza que nossa ilustríssima tem para o diálogo.
Manteremos a campanha até que resolva dar sinal de vida, pedimos para os nossos não-leitores que votem para que tão logo ela o faça!
Corporação Ervas S/A.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Engole o choro ( Baseado nos textos :"Mire no lado oposto e acertarás o imbecil certo" e" O Querido Assaltante de Domingas "

Pródigo: "Para os seres falantes, a sexualidade não tem nada de natural. Esta é a verdade evidenciada pelo discurso analítico. Freud estabeleceu as premissas da sexualidade amarrando-as ao complexo de castração que, segundo ele, constituía o complexo nodal das neuroses. Na expressão freudiana “complexo nodal” encontramos a idéia do que faz nó entre sexualidade e castração. O complexo de castração introduz, para cada sujeito, a necessidade de determinar-se no nível de uma escolha subjetiva com respeito à diferença sexual. Em conseqüência, o sujeito deve responder com uma posição sexuada, enquanto homem ou mulher."

Novamente venho citar este grande imbecil que é Freud , com o objetivo de ilustrar o que chamo de " Terapia auxiliar esvaziamento do saco escrotal" Por Dr: Sacharomyces Cerevices e Adelaide Anam Paraguaia 15a. Edição.

Esta terapia que possui décadas de estudos baseados em análise sobre o tema sexualização feminina, apesar de aplicada a revelia dos Drs. em Psiquiatria, vem demonstrando resultados através dos apontamentos abaixo demonstrados.

No texto"Mire do lado oposto e acerte o imbecil certo!" Por: Solange Erva Daninha, fica claro que a referida paciente está em plena temperalidade a que chamamos comumente de recalque. A vontade de agir como aborigene quando se refere ao sexo oposto,denota um padrão de elevada psicose contra a figura masculina, não diferente, pode apresentar o mesmo comportamento, mas pelo que se observa nos estudos a este respeito, possui mas desenvoltura artística para lidar com tal situação, podendo no máxima apresentar certo grau de violência sexual, nos casos modulares, geralmente consentindo. Neste caso a metodologia terapêutica tem sua forma exata quando o sexo masculino, dotado de seu artifício natural de lidar com a situação se faz presente; como se a natureza do comportamento já programasse o organismo masculino para um feed back curativo; o que acredito o ser na verdade. posto que no texto :" O querido assaltante de Domingas", a metodologia de forma aplicada ocasiona num entendimento amplo de satisfação e moderada felicidade, que seria completa se o assaltante não a fizesse voltar para buscar os cigarros.
Então surge o questionamento ao qual estou acostumado a responder para meus alunos de psiquiatria nas universidades Afegãs: Como o Sr Dr: Sacharomyces pode então identificar o distúrbio de comportamento já que, o sexo oposto funciona como Gardenal para o comportamento feminino?
Respondo: O que chamo de " psicose do não engulo e choro", tem como característica comportamental; eterna falácia por parte do sexo feminino - tal tema torna-se uma narração crônica - que se repete ao longo dos anos. A imagem que a mulher tem de si própria é de uma catadora de migalhas, ou de uma heroína feita de areia, que costuma desenvolver outros distúrbios esquizóides, uma conformidade irritante de sua desagradavél condição de "jamais ser correspondida", assunto já publicado artigo sobre Erectomia (Por Dr. Sacharomyces Cerevices - 35a. Edição).também é comum que essas mulheres reneguem relações amorosas, até onde conseguem, e comportem-se socialmente de forma particularmente promíscua.Outras características apresentam-se de forma mais discreta, geralmente elas também possuem uma certa tendência a ironias e metáforas,piadinhas infames e certa habilidade para grosserias, algumas com elegância, outras na base dos risinhos, mais a maioria delas com voz de choro, de raiva ou carótidas pulsantes.
Tratamento: Baseado em meus métodos supracitados, acredito que um exército de Agentes de Saúdes ( ou profissionais do sexo), másculos, dotados de pouca paciência, bastante indelicadeza e egoísmo;devidamente instruídos para reeducar tais mulheres dotadas de " Psicose do não engulo e choro", resolveria de forma eficiente, sendo necessário doses cavalares nos primeiros meses,com a observância na diminuição de tais características, manutenção periódicas.

Este artigo pode ser reproduzido para fins científicos desde que seja citado o nome do autor.


sábado, 9 de fevereiro de 2008

Mire no lado oposto e acertarás o imbecil certo!

Se você é do tipo de pessoa escolhida para ver as trágicas burrices que você comete, sendo cometidas em massa, leia esse texto até o fim. Se um certo tema amoroso tornou-se uma verdadeiro índice para suas mazelas, está aqui o seu lugar. Se estes mesmos fatos perpassam a sua frente e você fica tentado a sacudi-lo, como se quizesse livrar o mundo desta moléstia, sinta-se em casa!
Pode ser que você seja um indivíduo que acredita realmente que o livre arbítrio reside até mesmo nos acovardamentos mais absurdos, pois bem, sempre achei que livre arbítrio não deveria existir. Deus fez uma grandissíssima besteira quando permitiu-o aos homens. Se não o tivesse feito, viveríamos como cães castrados quando filhotes.
Jamais saberíamos quão bom seria o sexo, o cio seria algo instintivo, e poderíamos, hoje, viver despreocupados com os sentimentos bombásticos que o ato sexual traz. Imaginem os homens não terem que se preocupar em abraçar ( mesmo sem vontade) aquela menina legal que acaba de levar pra cama, porque não quer queimar seu filme de "malandro gente fina", ou porque um dia seu pai lhe disse :" Pense que sua irmãzinha também pode passar por isso...", ou porque está fora de moda ser um cafajeste tão nojento. Mulheres, eu tive um sonho (...) onde numa transa casual, nós jamais falhássemos em entregar um centímetro de nossos pensamentos a criatura que, abaixo de nós, diverte-se; que nossa memória seja seletiva a ponto de não nos importarmos com o fato de ele ligar ou não, abraçar ou não, te olhar ou não, tudo não teria relevância alguma, seriamos imunes a tudo isso, usaríamos, lavaríamos e esperaríamos a próxima oportunidade.
Pior do que isso, é quando em nossa frente , vemos essas cenas que remete-nos ao infeliz ciclo de sermos infelizes, é como um trauma trazido a tona a partir de alguma particúla de gesto, cheiro, gosto; e mesmo que você alerte sem dizer o nome do difunto, a consciência da covardia fala tão alto, que se pode até ficar puto em ouvir no meio de confetes e purpurinas. Voce já sabe de quem se trata, sua cabeça te diz o nome... e vai que a sua mente resolve dizer... fantasia errada, tira tudo, e fica com a de palhaço, a única que lhe cai bem!
" Mas passou o carnaval, e agora? Pode me dizer quem é voce?"

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O complexo de castração: motor do narcisismo secundário Baseado em "One Day I Know We´ll Find A Place Called Home'"

Dada a ocasião de minha postagem a cerca de nosso novo tema:acredito ser mais aproriado, ser reto, curto e direto.
Discorrerei sobre assunto pouco discutido e elucidado, embora a palavra narciso seja aplicada a revelia de sua real circustância. Deixo obceno meu zeloso carinho pela menina e Erva doce, e a garanto que venho, insurgido de meu paciente silêncio, afim de cumprir o papel a mim destinado neste espaço.

Prólogo: Partimos de duas observações encontradas na introdução ao estudo do narcisismo (1914). A primeira é a de que Freud já isola ali tanto a angústia em relação ao pênis nos meninos quanto a inveja nas meninas para afirmar o complexo de castração como sendo a parte mais importante relativa aos destinos do narcisismo original (p. 109). A segunda é o fato de que muito antes de se retratar quanto à impossibilidade do complexo de Édipo

Como bem sabem este imbecil (Freud) e suas intercessões pouco apetecem meus artigos, mas será necessários para parâmetros importantes sobre a questão que se segue.
Freud desde de menino reteve sua idealização fálica sobre a diferença entre os sexos, pobre criança, mas poderia ter sido com casa, cães ou árvores natalinas ou sua mãe.
O que digo propriamente é que a relação é a mesma, como a da menina Erva-doce. Claro que não me refiro a seu provável gosto em particular por encapaduras fálicas coloridas, como idealiza em alguns momentos a sua casa; ou talvez o silêncio pertubador masculino, como hipotéticamente sugere em seus devaneios espaciais sobre a mesma casa. Digo que tal moradia poderia ser comparada com o tipo de lida ou relação em que gostaria estar, e que me parecem idealizadas por demais para colocar em termos humanos.
Segundo nossas últimas conversas, a paciente em questão, apega-se a teoria de convivència unissex, que de maneira textual resulta vivência de forma “unissex" em função dos distintos efeitos do complexo de castração sobre a diferença anatômica entre os sexos (1925), bem como de valorizar a fase pré-edipiana nas meninas. No lugar de alcançar o amor objetal do tipo anaclítico ou de ligação, a mulher intensifica seu narcisismo original.Correlacionadas a partir dos avanços posteriores, estas duas observações podem ser tomadas como índices que já apontam uma dissimetria referida aos efeitos da incidência do complexo de castração sobre o complexo edipiano em meninos e em meninas. Elas indicam, no caso específico da sexualidade das meninas, a precariedade da sua relação com a operação identificatória, que ao invéz de cumprir seu papel dentro da sociedade, como rezarem, cozinharem e manterem-se sem multilações ao exercerem suas tarefas cotidianas culinárias, se dão em seu pessimo habito em reatarem com a dificuldade em indentificar, machos de sua especie; que contenham em sua personalidade a habilidade de possuir humor apurado sem ser patético, ou mesmo de aproveitarem-se de uma condição debilitatória, causada por algum deslocamento territorial, liguistico, ou da propria demencia em si, que se apresentam em algumas mulheres, para vanfloriar-se afim empunhar moralmete seu instrumento fálico - antes como os cães selvagem custumavam rodear o local de confiaça para certificar sua assegurabilidade - (pag 547 - O instinto Atávico em homens pré-civilizados e sua dificuldade de Evolução fenótipa - Por Dr Saccharomyces Cerevices)
Sendo do tipo narcisista, a escolha feminina evidencia o obstáculo a ser vencido para que a menina ultrapasse a fase pré-edípica, alcance um lugar sexuado e chegue a uma escolha objetal: há nelas uma certa dose de inacessibilidade devida ao narcisismo intensificado. Elas são aparentemente frias em sua atitude para com os homens.Trata-se, como já demonstramos, de um amor que não se mostra passível de incluir a dimensão civilizatória, que decorre, segundo Lacan, da incidência do Nome-do-Pai como organizador do campo do Outro.

Deste artigo foi retirado a parte que versa sobre a "Anarina", devido a confusão do autor em identifica-la como objeto amostral a ser analisado. Provavélmente a idade avançada não lhe permitiu a delicadesa caracteristica para realizar tal entento.Pensem em cavidades nasais e rezem um rosário.
A relação com animal em questão citado no texto a que este se refere, também não ficou clara para o autor do artigo, pensem no peixe e rezem um rosário.

Sobre a citação lirica que a autora analisada realiza sobre o sabor que terá seu lar, levando em consideração a correlação deferida no artigo aqui demostrado, pensem no peixe, nas cavidades nasais, e no rosário e rezem uma novena.

Ps: Este artigo pode ser reproduzido para fins cientificos, desde que seja citado o nome do autor.