Deveria ter voltado pra casa mais cedo, pela eminente violência das ruas.
Mal-Agradecida que sempre foi, se propusera a todo o momento, resistir a qualquer tipo de aviso sobre os perigos da crueldade e violência.
Perambulam nas ruas infartos mal curados,
jovens aborrecidos com as injustiças, e os injeitos
e principalmente aquelas mulheres que feridas pela dor e perda
rodopiam solenes pela madrugadas.
São essas as que bebem luxuria
Presas a corpo algum e integradas a todos os corpos,
Preocupam-se com a faixa depilada de seus sexos,
suas unhas e roupas que reluzem mais do que seus espíritos.
Comercializam de tal forma e justa que são
cada momento de perda e danos,
que os homens de bem e de mal procuram nas noites quentes e frias ,
igualando-se a ao divino e aos seres dos esgotos.
Procurando falar do que é agudo e atravessa o meridiano do corpo,
Admite-se dizer delas, heroínas de todo o sabor
e as tenho em alta conta.
São abstêmias de tudo que contem pouca velocidade,
refratarias a resistência dos ventos.
O que insistem em dizer do todos os iguais
que neles devem funcionar um sistema de ar, de líquidos,
e estrutura qualquer que faça as duas coisas perpassarem de forma ininterrupta,
Nem mesmo a estupidez seria capaz de bloquear tal sistema de percurso perfeito.
Das mais sórdidas iniqüidades do mundo,
as piores são a gentileza e o afeto certamente.
Resultam impreterivelmente nos tais infartos que ocorrem de forma vagarosa interrompendo o percurso de vasta correnteza de líquidos e ar,
acumulando teus humores a asfixiar o externo e o manúbrio.
Tornando lentos os reflexos e os pensamentos,
Diminuindo o ar e impedido o choro
Doentes adivinham a eficácia de cada reação em tua direção
Exigem a medida da pretensão de teu carinho, as moças cortejadas no sofá da sala
Estas malabaristas de penis, mantém retidas entre as pernas tais líquidos,
Intactos hímens, pois estendem o cu sem a moral do epitélio,
que faz tudo parecer pecado inrrompido.
Acabada a possibilidade de abraçar tua mãe, teu pai, tua avó e principalmente impossibilitando-a de ser o deposito de tua porra.
A aliança tem em tua esfera outro segredo,
Imita a anatomia onde esconde-se tu, tua vergonha e teu alpendre de covardia.
Que com desfaçatez usas como liberdade pessoal, realização e algum tipo de aceitação de paz.
Os cães vadios tem paz.
De tudo em suspenso, apenas teu alpendre pode determinar algo a classifica-lo .
Puta que nos pariu, igualmente solenes, e virgens da culpa de romper estes espaços.
Tornaram-nos débeis e Cíclicas,
recheadas de duras palavras sem o dom do domínio
Duros movimentos sem a lascívia do balangar das árvores.
Duros olhos, sem a coerção das cores.
E dispares pelo tempo, capacidade e expressão.
Ousam dizer disso arte, prepotência, demência ou desfaçatez.
São fuzilarias da moral, que inventam a estética e os símbolos de pensar a dor e a causa.
Quando que simples e plácidos os gatos somem na noite
com os mesmos sentimentos e propósitos dessas mulheres feridas,
sem nada reclamar,
bebendo água suja a espera dos seres dos esgotos ou de Deus.
Como queira.