sábado, 18 de agosto de 2007

Os fatos que comprovam a tese : "quem ama espanca ou odeia, tanto faz".(Baseado em fatos reais)

Sutiâzinho vermelho .... diz:
ficou puto pq eu te chamei de bobão?
Ogro Mau diz:
quando digitei tudo, apagou o computador
Sutiâzinho vermelho. diz:
ahahahahaha bem feito
Sutiâzinho vermelho.... diz:
engole o choro!
Ogro Mau diz:
continua me ofendendo e vai ver sua cadela
Sutiâzinho vermelho.... diz:
au au au
Ogro Mau diz:
hhahaahaha
Ogro Mau diz:
ja engolí
Sutiâzinho vermelho... diz:
cadela mas bem que se gosta
Ogro Mau diz:
vc ta con TPM?
Sutiâzinho vermelho... diz:
vc num passa de um cão sarnento
Sutiâzinho vermelho.. diz:
to
Ogro Mau diz:
ahhhhhhhh
Sutiâzinho vermelho. diz:
como eh que se sabe?
Ogro Mau diz:
caralho
Ogro Mau diz:
ta insupor
Sutiâzinho vermelho diz:
ahahahahahaha
Ogro Mau diz:
e melhor eu ir embora ja
Sutiâzinho vermelho diz:
to tomando anticoncepcional agora
Sutiâzinho vermelho... diz:
poxa
Sutiâzinho vermelho diz:
to ate controlada...
Ogro Mau diz:
nooooosaaa
Sutiâzinho vermelho diz:
viu?
Sutiâzinho vermelho.... diz:
tudo por sua causa tb
Ogro Mau diz:
pq?
Ogro Mau diz:
pq nao lembrei do teu niver?
Sutiâzinho vermelho diz:
pq vc eh um imprestavel e eu não significo porra nenhuma pra vc
Ogro Mau diz:
hahahahaa, nao começe com melodramas novamente
Sutiâzinho vermelho..diz:
eu sou melodramarica, se não gostou me engole!
Sutiâzinho vermelho Diz:
ahahahahah
Ogro Mau diz:
caralho
Ogro Mau diz:
vc ta brava mesmo
Sutiâzinho vermelho... diz:
eu tb gosto disso
Ogro Mau diz:
eu sei
Sutiâzinho vermelho diz:
clarol... qndo tu ta aki me come e num se lembra do meu aniversário... nem um ai cretina parabens pelo dia que vc nasceu...
Ogro Mau diz:
nao quero q vc fique fera comigo, quero ser seu amor , quero ser seu amigo, quero que tudo saia como um som de Tim Maia sem grilos de mim , sem desespero, sem tedio, sem fin
Sutiâzinho vermelho diz:
Logo eu que conheça seu saco esquerdo melhor que vc
Sutiâzinho vermelho.... diz:
hum
Ogro Mau diz:
para com insultos mulher, que coisa feia
Ogro Mau diz:
porra
Sutiâzinho vermelho.. diz:
pegou pesado, mas funcionou
Ogro Mau diz:
que bom
.Sutiâzinho vermelho. diz:
vc chuta a mesa e eu esbravejo
Ogro Mau diz:
fique em paz
diz:
Ogro Mau diz:
tenho q sair
Sutiâzinho vermelho.... diz:
num to mais brava com vc
Sutiâzinho vermelho.... diz:
ok
Sutiâzinho vermelho.. diz:
quando vc volta?
Ogro Mau diz:
Que suerte
Sutiâzinho vermelho diz:
: )
Ogro Mau diz:
so final de mes
Sutiâzinho vermelho diz:
ta me devendo uma foda
Ogro Mau diz:
tenho terminar minhas aulas por aqui
Ogro Mau diz:
hhahahahaah
.. Sutiâzinho vermelho.. diz:
serio?
Ogro Mau diz:
si
Sutiâzinho vermelho diz:
foda de aniversario
Sutiâzinho vermelho.... diz:
vai la

Sutiâzinho vermelho.... diz:
depois falamos
Ogro Mau diz:
dale
Ogro Mau diz:
besos
Ogro Mau diz:
bye
... diz:
Sutiâzinho vermelho diz;
besos
Sutiâzinho vermelho diz:
bye

Todos os erros de digitação e palavras de baixo calão foram preservados para a autenticidade da tese, e como licença poética. todos os direitos foram reservados a seus autores, qualquer semelhança será mera conhecidência.

O Verdadeiro Conto de Sutiâzinho Vermelho e Ogro Mau

Era uma vez um menino que se encantou por uma menina em meio a multidão, ele estava em país estranho, e esta menina atendia a todos os quesitos para que ele se sentisse satisfeito. A menina parou der repente o olhar nos olhos do menino que já a fuzilava com seu querer irremediável. Ele aproveitou-se de conhecidos em comum e sentou-se ao lado da menina. Com a maior conversa fiada falou alguns minutos do encanto que ela havia exercido sobre os hormônios testoterônicos dele de forma mais romântica que podia. A menina munida do mais profundo afinco por ser iludida cedeu e pararam os dois no terminal rodoviário falando sobre fazer amor.
Ele, misterioso que só, quis demonstrar o cavalheirismo que dedicaria a qualquer camarada, acompanhou a menina tarde da noite alcoólica até a casa de sua avó, investindo nos sentimentos mais nobres sobre a face da terra.
Passou-se o tempo, a menina Sutiãzinho Vermelho encontrou novamente o menino Ogro Mau, e a favor do destino eles relacionavam-se sem compromisso, Ogro Mau queria namorar Sutiãzinho Vermelho. Que com certo medo disfarçado por desprezo inclinava ao pedido.
Uma bela noite, Sutiãzinho Vermelho contorcendo-se de saudades incubada, convidou Ogro Mau a sua casa. Abasteceu com a melhor bebida para que ambos sentissem-se a vontade, ela já sabia que Ogro Mau havia aceitado as condições que ela imporá para que continuassem a se dar bem, pois já havia por algumas vezes visitado a toca do Ogro e constatado que ele esquivava-se sempre de um possível romance.
Sutiãzinho Vermelho não contava com as peripécias do coração, e nesse dia em sua casa, beberam o bastante pra dizer as (in) verdades sobre tudo que se passara até então. Ogro Mau disse que foi uma bobagem ter acreditado em algo entre os dois, que invariavelmente tinha mania de achar que estava apaixonado ao primeiro sinal de saudade! Vejam só que absurdo!
Sutiãzinho ficou sem pó pra café mais segurou a pemba, sentiu-se mortalmente ferida, mais sorriu fraterna, o que se seguiu desta noite foi uma tórrida cena de amor.
Nos dias que se seguiram sentia-se completamente apaixonada, e num gritante gesto de desespero enviou um bilhete dissimulando as palavras, ele prontamente respondeu. Encontraram-se algumas vezes mais até que chegou o carnaval, data muito importante para Sutiãzinho vermelho!
Ela estava feliz; se travestida do que tinha vontade, divertindo-se com Mocréia Maravilha, e Fadinha Dorme Sujo, um pouco estremecida com a Bruxinha de Blah!
Até que aparece Ogro Mau fantasiado de gringo, trocaram rápidas palavras angustiadas sobre a noite anterior em que Sutiãzinha decidiu-se por não relaciona-se com ele definitivamente. Ele disse que havia pensado que ela estava certa, que se não estava fazendo bem a ambos a coisa tinha de ficar por ali, deu-lhe um abraço fraternal e procurou distanciar-se, com dificuldade, pois às vezes os olhares se encontravam na multidão.
Eis que surge um ex affair de subido, Sutiãzinho feliz lhe da um abraço, quando não mais que derrepente Ogro Mal sai raivoso detrás dela e passa a noite tratando com certa indiferença, desfeita apenas na volta pra casa.
Tempos depois Sutiãzinho Vermelho embarcada numa trupe imaginária, diverte-se no auto da boemia, recebe um telefonema avisando a chegada de Ogro Mau que acompanha uma amiga em comum, Sente-se um pouco tensa mais logo tudo se desfaz. Acabam na mesma cama, ela na manhã sorridente lamenta o que está por vir.
Nos últimos três dias juntos ela preocupa-se com o conforto de ambos, a melhor posição para o Ogro, no melhor estilo “mulherzinha’, escraviza-o sexualmente, porém o faz no eterno sentimento de despedida. No terceiro dia Ogro Mau esmera-se em dizer que não está preparado para “casar-se” ,sem motivo algum para dizê-lo , dá uma explicação desconjuntada para si mesmo , enquanto em choque, Sutiãzinho abandona o corpo por sobre os pêlos de Ogro Mau e reflete catatônica sobre tudo isso.
Ele se vai, deixando uma lembrança inanimada e útil, ela pensa em quem não poderia ser tão mau quanto o Ogro, e nada se dissolve além desta história.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Filosofista do Martelo

Tratam de pessoas desprovidas do sentimento unitário da palavra. Livres da moral cristã que se abate sobre elas. Libertos da culpa universal que foi apregoada nas mais antigas civilizações. Aceitam-se pagãs, pela limitação que a moral, que a ditadura da culpa insere organicamente na conduta do espírito humano, porém não nega a cultura e suas manifestações, como algo divino, e a compreende segundo os níveis de entendimento unitário. Sem deixar–se escravizar e ao pensamento.
Nietzche estava certo de suas convicções quando lançou sobre si, a missão de clarear este conceito. Póstumo não se fez tão bem compreendido sendo confundido com um nazista. Seu super-homem, no qual fala, foi mal recebido, como uma espécie avançada em capacidades que os diferiam dos demais, porém mora em todos nós o além do homem a que Nietzche referia-se verdadeiramente, o homem além de si, que aceita a vida e seus obstáculos com alegria, sem interseções divinas, sem o peso do juízo da moral.O homem que carrega em si um Deus!
Existe uma tendência no que diz respeito à língua, que tem de ser cuidadosamente lapidada, onde o uso de algumas expressões perderam o poder de tender para certo lado (bom ou ruim), não se pode mais falar em melancolia, inveja, bucolismo sem relacionar imediatamente a algo ruim; o homem não escuta mais com o próprio instinto, mas institui uma via única ao sentido; não há mais chance em haver beleza em flores de cemitério, e nem mesmo enxergar a delicadeza deste imagem que a vida impreterivelmente proporciona.
Por toda parte a o cuidado em proferir as palavras certas, e o desconforto do espírito em ignorar a diversidade que elas possam vir a ter. Ser mal compreendido tornou-se uma doença pandêmica, as palavras um cárcere dos sentimentos.
Relacionamentos tumultuam-se apenas pela indisposição das partes em aceitar a diversidade das palavras. Interrelacionar-se tornou se um câncer maligno.
A frivolidade leviana das conversas pôs no lugar, a tensa pesquisa mental à procura da palavra certa, que determinará as próximas horas, de continua tensão ou certo alivio.
Renuncio as palavras que não posso dizer dúbias. Emudeço então o Livre pensamento!