terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Colo


Deveria ter voltado pra casa mais cedo, pela eminente violência das ruas.

Mal-Agradecida que sempre foi, se propusera a todo o momento, resistir a qualquer tipo de aviso sobre os perigos da crueldade e violência.

Perambulam nas ruas infartos mal curados,

jovens aborrecidos com as injustiças, e os injeitos

e principalmente aquelas mulheres que feridas pela dor e perda

rodopiam solenes pela madrugadas.

São essas as que bebem luxuria

Presas a corpo algum e integradas a todos os corpos,

Preocupam-se com a faixa depilada de seus sexos,

suas unhas e roupas que reluzem mais do que seus espíritos.

Comercializam de tal forma e justa que são

cada momento de perda e danos,

que os homens de bem e de mal procuram nas noites quentes e frias ,

igualando-se a ao divino e aos seres dos esgotos.

Procurando falar do que é agudo e atravessa o meridiano do corpo,

Admite-se dizer delas, heroínas de todo o sabor

e as tenho em alta conta.

São abstêmias de tudo que contem pouca velocidade,

refratarias a resistência dos ventos.

O que insistem em dizer do todos os iguais

que neles devem funcionar um sistema de ar, de líquidos,

e estrutura qualquer que faça as duas coisas perpassarem de forma ininterrupta,

Nem mesmo a estupidez seria capaz de bloquear tal sistema de percurso perfeito.

Das mais sórdidas iniqüidades do mundo,

as piores são a gentileza e o afeto certamente.

Resultam impreterivelmente nos tais infartos que ocorrem de forma vagarosa interrompendo o percurso de vasta correnteza de líquidos e ar,

acumulando teus humores a asfixiar o externo e o manúbrio.

Tornando lentos os reflexos e os pensamentos,

Diminuindo o ar e impedido o choro

Doentes adivinham a eficácia de cada reação em tua direção

Exigem a medida da pretensão de teu carinho, as moças cortejadas no sofá da sala

Estas malabaristas de penis, mantém retidas entre as pernas tais líquidos,

Intactos hímens, pois estendem o cu sem a moral do epitélio,

que faz tudo parecer pecado inrrompido.

Acabada a possibilidade de abraçar tua mãe, teu pai, tua avó e principalmente impossibilitando-a de ser o deposito de tua porra.

A aliança tem em tua esfera outro segredo,

Imita a anatomia onde esconde-se tu, tua vergonha e teu alpendre de covardia.

Que com desfaçatez usas como liberdade pessoal, realização e algum tipo de aceitação de paz.

Os cães vadios tem paz.

De tudo em suspenso, apenas teu alpendre pode determinar algo a classifica-lo .


Puta que nos pariu, igualmente solenes, e virgens da culpa de romper estes espaços.

Tornaram-nos débeis e Cíclicas,

recheadas de duras palavras sem o dom do domínio

Duros movimentos sem a lascívia do balangar das árvores.

Duros olhos, sem a coerção das cores.

E dispares pelo tempo, capacidade e expressão.

Ousam dizer disso arte, prepotência, demência ou desfaçatez.

São fuzilarias da moral, que inventam a estética e os símbolos de pensar a dor e a causa.

Quando que simples e plácidos os gatos somem na noite

com os mesmos sentimentos e propósitos dessas mulheres feridas,

sem nada reclamar,

bebendo água suja a espera dos seres dos esgotos ou de Deus.

Como queira.

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