Estais a praticar as inverdades com teu público,
Na sedução de tua fidelidade cênica, nunca foste de outra maneira.
Atuando conforme tuas pretensões, tens teu próprio julgo.
Conclui em si a despeito de toda a filosofia da verdade.
Não passa de mera e empáfia cristã.
Crê o entendimento de toda dor, de toda cor,
Mas não pode as transfigurar em palavras.
Não compreendeste o que podê ouvir que do inferno jamais sairia, pois a ele já pertence.
Não aceito mas teu calvário sem fé,tuas injustiças, pois não se põe de pé,
E dela só se utiliza para coroar-te mártir.
Mártires crêem de forma divina, tu não crês em nada.
Esse não foi o mundo que lhe condenaste, mas a sua incompreensão para com ele.
Dele não pode sair, porque te atolas,
Sem ele não saberia viver porque o amas,
Ele a faz diferente, te aproxima falsamente dos seus, mas nunca intimamente.
Não posso mais com teus uivos para notar-te presente.
Não posso mais ausente estar e me sentir tão feliz.
Não posso deixar de ver-te ao longe, indo, e ter a alma mais leve.
Longe dos jugos de sua misericórdia,
De tua tola sapiência.
Seus falsos perdões, que distribuíste a esmo, e cobraste.
Escravizam, pois com hábeis mãos cobras cada vintém de teu recalque.
Tornaste para mim, um Deus.
Tirano, cruel, dionisíaca, possuidora de tua própria insalubridade.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
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