quarta-feira, 27 de junho de 2007

Nunca vi tanta vida quanto agora a pouco, em uma samambaia
Lá estava ela furtiva, em pé...
Resistente a qualquer injustiça a que tenha sido exposta.
Mesmo sem água há vários dias ela sibilava beleza.
Parecia estar a salvo de emoções avassaladoras como a condição de si própria.
Parece racionalizar como qualquer um de nós,
Libertava emoções como se elas jamais se perdessem.
São suscetíveis a energias. Mas não morrem sem que possam renascer quando semeadas.
Prende-se a terra enquanto essa puder nutri-la,
Infértil solo a faz desfalecer, mas não a mata..
Não disfarça os próprios sentimentos, ao contrário, mostra-os em suas folhas...
Não se acovarda.
Mais que bela cor a das samambaias,
E vejam bem, são trepadeiras,
e só precisam da água da chuva.

Nenhum comentário: