quarta-feira, 11 de julho de 2007

Uma Primeira Conjectura (The ultimate Guy )

A partir deste relato, que nos foi proporcionado por Maria Erva Doce coloco a disposição um resumo sobre erotomania conhecida como “psicose feminina”.
Resumo:
“Este artigo aborda a questão da erotomania na mulher psicótica e a extensão desta noção à neurose, feita por Jacques-Alain Miller. Por que estender este termo à neurose visto que, desde os primórdios da psiquiatria, e mesmo na época de Freud e na de Lacan, ele sempre fora usado para se referir à psicose?
A erotomania por definição é o delírio de ser amado. Ela difere do delírio de ciúme que, digamos assim, seria o delírio de não ser amado. Segundo Miller, querer ser amada, demandar amor, querer provas e, principalmente, falas de amor é uma característica feminina, uma maneira estritamente feminina de se colocar na relação com seu parceiro sexual. A mulher, por não ter seu gozo todo regulado pela função fálica, teria uma relação com uma Outra satisfação, como formula Lacan, ou seja, o gozo com a fala. “

Em minha análise Lacan e Freud podem estar defasados. Já que esta neurose parece ter se desdobrado, e se instalado de forma abrupta dentre ambos os sexos nos dias atuais.
Tomei à liberdade de renomear a patologia seguindo as regras etimológicas que mais se aproximasse de suas características.
Partamos do principio da etimologia da palavra renomeada “Erectomania : Erectus; firme, fálico, refere-se a machos.
Mania: conjunto de psicoses.
Pode-se perceber a partir desta pequena explicação que antropologicamente as mulheres apresentam com mais força uma atitude Anti-erectomaniaca, procuram contorcer-se sem expor sua verdadeira posição em relação a banalização que se dá a arte de relacionar-se.
Os machos da espécie ocupam-se por demais no rito que costumo chamar de “rito das orcas”, me referindo ao comportamento desta espécie de baleias em lançar ao ar suas vitimas, abocanhá-las, e novamente arremessá-las até o coito, digo, até que as coma.
Neste ínterim, fêmeas de nossa espécie conhecidas como “mulé”, procuram dissimular seus impulsos a sensibilidade, já fora dos padrões de sociabilidade. expressando características como:desenvolvimento de textos agressivos, inclinações ao alcoolismo, falácias intermináveis, podendo em casos graves, criar amigos imaginários ou acreditar pertencer a outros planetas.
Este tipo de comportamento feminino Anti-erectomania, sucinta também uma sorte de machos que não mais disfarçam sua total falta de perspicácia, fazendo–os de forma sistemática, a desenvolver a “Síndrome retardatária do homem de Neanderthal”, com características tais como: total insensibilidade com o sexo oposto, demonstrações exageradas de masculinidade sexual, que inclui mostrar para as fêmeas o quanto são importantes, dando a elas objetos inanimados que remetem a vícios; fazendo-as a entender que seus órgãos sexuais e expositores do amor não passam de meras ferramenta, sem precisar relativamente verbalizar a informação; além disso, tendem conferir ao relacionamento estável e potencialmente duradouro características como corte e cor do cabelo, ignorando o próprio mullet e a total falta de critério ou personalidade inerente a seres humanos normais.


Em 1793, em plena Revolução Francesa, o alienista francês Philippe Pinel, com seu gesto de libertar os internos do hospital Bicêtre, marcou este início. A sua atitude simbolizou que, a partir daquele momento, o doente mental seria considerado não mais como criminoso, “possuído pelo demônio” ou etc, mas como um doente – um doente da razão. Este gesto de Pinel é bastante simbólico porque marca a passagem da Idade das Trevas ao Iluminismo, da desrazão à razão. O doente mental sai das mãos da religião, dos curandeiros, da família, e passa às mãos da ciência.

Numa analise mais suscinta, meus métodos sugerem que machos atingidos por erectomania deveriam propor-se a tratamentos como o supracitado , afim de dar uma ferramenta experimental de inigualável valor para novos caminhos terapêuticos a esta neo-neurose.

Este artigo está a disposição para ser divulgado em qualquer revista de cunho cientifico.,desde que seja citado seu autor. Eu Dr. Saccharomyces Cerevices.

2 comentários:

Thais Finochio disse...

Por essa nem eu esperava. O Dr. é realmente insuperável. Gênio! É de grande valia sua presença neste blog. Estou completamente encantada com ele. Estou sem palavras. Tudo que posso dizer é: Obrigada por exisitir Dr.

Dr. Saccharomyces Cerevices disse...

Querida Srta Recepcionista do Inferno,
Fico lisogeado com tamanha inclinação a gentileza para com a minha pessoa, devo dizer que fiz apenas o meu trabalho. No entando estou mesmo precisando de uma recepcionista que me auxilie em assuntos administrativos, sabendo que a Srta é provavelmente uma funcionaria pública deduza que lhe sobre um tempo, este que puder dispor, poderemos conversar.
As ordens.